A Meditação está a ter cada vez mais procura! Sendo algo que podemos fazer em qualquer lugar da nossa preferência, os benefícios são imensos.
Segundo Daniel Goleman, a arte da Meditação é o método mais antigo para tranquilizar a mente e relaxar o corpo.
A Meditação promove o treino sistemático da atenção, desenvolvendo a capacidade de concentração e perceção. Pessoalmente, integrei a prática de Meditação na minha vida faz alguns anos. O meu intuito foi mesmo desenvolver maior tranquilidade, paz e sentido de vida.
No entanto, não foi tudo fácil!
Por vezes não sabemos como começar a meditar, e só a palavra assusta-nos.
Independentemente das razões que nos levam a procurar a meditação, o facto é que temos medo de perder tempo ali sentados. Na realidade, tempo é o que toda a gente acha que não tem!
No entanto, asseguro que o tempo que reservamos para meditar, estamos a ganhar o dobro em termos de eficácia no que faremos a seguir.
Desenvolver a atenção e perceção faz-nos ter mais foco e clareza nas nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Quantas vezes estamos tão exacerbados de tarefas e não sabemos por onde começar?
O mais certo, nestes casos, é que acabamos por fazer algo que não era prioritário e perdemos também esse tempo.
Inúmeros estudos têm sido efetuados neste campo!
Desta forma, há cada vez mais evidências científicas que comprovam os efeitos da Meditação. Efeitos esses que abrangem todas as áreas que compõem o nosso ser, deste a componente física, psíquica, emocional e também espiritual.
A prática meditativa foi resgatada aos conhecimentos orientais muito ligados a práticas espirituais. Contudo, foi integrada e reconstruída ao longo dos tempos no ocidente, de modo a ser inserida em contextos clínicos.
Lynne Mctagart no seu livro O poder da intenção (2018) descreve experiências levadas a cabo pela Neurocientista Sara Lazar.
Em alguns parágrafos relata vários exemplos de estudos efetuados com praticantes de Meditação.
Em suma, os voluntários que praticavam Meditação apresentavam um aumento significativo dos sinais enviados pelas estruturas neurais do cérebro implicadas na atenção. Além disso, contradiz também a ideia que a meditação é sempre um estado de quietude. Isto porque, foi verificado que durante a prática meditativa o cérebro está num estado de atenção elevada. Assim sendo, as áreas do cérebro associadas aos estímulos sensórias e do processamento sensorial são mais espessas. Em conformidade, o espessamento da massa cortical mostra-se proporcional à quantidade de tempo despendido na meditação.
Este facto constitui uma mais valia no processo de envelhecimento natural do cérebro. Além de benefícios na área analítica e racional, foram também demonstrados indícios de atividade na área límbica. O cérebro emocional, inconsciente e intuitivo que comanda a regulação da atividade fisiológica involuntária. Exemplo disso tem-se o sono, a libido sexual, a frequência cardíaca, a frequência respiratória e a sensação de saciedade.
A palavra Meditação é utilizada para descrever estados de tranquilidade interior.
É também utilizada para descrever métodos de alcançar esse estado. Ao longo da Meditação, é possível experienciar sensações de “esvaziamento” dos pensamentos na mente e abertura para o próprio ser, de forma a revelar o seu mundo interior.
A Meditação induz a um estado relaxamento que se sobrepõe ao estado de alerta.
O sistema nervoso simpático aumenta o ritmo cardíaco, retira o sangue da periferia do corpo, levando-o para os músculos, e inibe a digestão.
Parte da resposta simpática envolve a liberação de epinefrina (adrenalina) na corrente sanguínea, proporcionando a reação de “luta ou fuga”.
A ativação do sistema nervoso simpático leva à excitação, à vivência de agitação, fúria e/ou ansiedade.
Ao mesmo tempo, o estado de relaxamento induz a atividade do sistema nervoso parassimpático, liberta neurotransmissores (acetilcolina) e faz face ao processo de ansiedade e stress. Dessa forma, provoca a redução de frequência cardíaca e respiratória e a diminuição de consumo oxigénio. Ao mesmo tempo, reduz os níveis sanguíneos de lactato e os valores tensionais.
Por outro lado, aumenta a imunidade, as conexões neuronais, reduz risco de doenças cardíacas e inflamatórias.
As pessoas que meditam tem maior controle emocional e apresentam melhoria nos relacionamentos interpessoais. Para além de todos estes benefícios, Meditar promove a capacidade de Viver.
INTENCIONALMENTE no MOMENTO PRESENTE, com ABERTURA, ACEITAÇÃO e SEM JULGAMENTO.
Fica bem, fica com mais saúde e energia positiva.