A meditação pode nem sempre ser a nossa primeira escolha, ou não ser tão fácil como esperamos. Partilho alguns dos desafios e como comecei.


Em 2008, quando ainda nada sabia sobre meditação, sentia qua  a minha vida não podia continuar daquela forma.

Vivia ansiosa, insatisfeita, sorria e era feliz, mas às vezes, a maior parte do tempo, questionava a vida, mantinha aquele vazio no peito, vazio que só quem tem é que entende. Lia e devorava livros de desenvolvimento pessoal, em busca de curas milagrosas para aquela dor.

Fazia tudo o que a medicina convencional prescrevia.

Saía e ia ao ginásio, tentava comer de modo saudável, combinava cafés com amigas e de algum modo amenizava a dor silenciosa. Mas quando estava só, o vazio voltava. A cabeça começava a remoer em mil ideias patéticas que não lembravam a ninguém. Mesmo sozinha arranjava sarna para me coçar!! E mais uma vez ganhava de bónus uma insónia. Conheces alguém assim?

Todos os grandes gurus afirmavam que devia tentar meditar. E eu, ainda um pouco renitente aceitei o desafio.

Como sou também um pouco casmurra, não ia aceitar que não conseguia meditar e tentei de tudo para fazer das técnicas de meditação algo prazeroso. Claro que não foi fácil 🙂 Tentei tantas técnicas que perdi a conta. Algumas bem loucas acredita. Como ficar a olhar para uma parede ou uma vela durante bastante tempo.

Mas agora até percebo o porquê das diferentes técnicas. Todas elas tem uma função em comum.

“Domesticar a tua mente”

Ou seja, em todas elas a tua vontade de alcançar o estado de paz e tranquilidade tem de ser maior do que o desconforto qua a tua mente e corpo te fazem acreditar que é insuportável. Tudo tem a ver com o real desejo de te unires a algo maior. Algo que transcende a mente e corpo e para lá chegares tens efetivamente de calar a mente e o corpo. Ou então numa fase mais avançada utilizares a mente e corpo como aliadas na meditação.

O segredo está em não desistir. Mantém sempre na tua mente o foco maio: “onde queres chegar?”.

A paz, o amor no peito, aquela alegria genuína é algo anunciado pela Alma, e essa só se revela no silêncio, na consciência plena, e na presença ativa. É fácil? Não, não é fácil, mas é possível com acompanhamento. Repito!!

O segredo é não desistir e persistir na meditação.

E tens de dar o primeiro de muitos passos. Mas crê que é algo transformador. Nunca mais ninguém tirará a tua paz, nunca mais ninguém tirará a certeza que fazes parte do todo, nunca mais ninguém terá o poder de dizer que não és nada nem ninguém. Porque na verdade somos todos partes dessa consciência maior e amorosa.

Persistência é criares o hábito de criar um tempo para meditar mesmo que seja apenas alguns minutos e deves celebrar o facto de teres feito esse pequeno esforço.

Mas serás tu a comandar a tua mente? Ou ela é que vai comandar a tua vida?

Terás a oportunidade de dar esse passo com o acompanhamento de alguém que conhece a tua dor, alguém com formação académica convencional mas que  reconhece os benefícios saberes das medicinas tradicionais e da saúde energética.

A meditação é uma terapêutica complementar em saúde e deve ser utilizada como tal. Acredito tanto na técnica de Meditação Integral Terapêutica que tenho desenvolvido ao longo destes anos, que esta se tornou a minha missão.